A minha chegada a Roma estava agendada para dia 29 de Dezembro de 2008, precisamente 10 dias depois de chegar a Lisboa. 9:25 da manhã para ser mais precisa, e como tal lá estava eu no aeroporto cedo demais para uma segunda-feira apenas com os meus queridos pais a despedirem-se de mim. Claro que a minha primeira viagem de avião absolutamente sozinha tinha que ter alguma complicação e a minha foi o simples facto de haver um problema com o número de passageiros que fez com que ficássemos 40 minutos em recontagens e assim. O casal à minha frente decidiu ter as cadeiras o mais reclinado possível mesmo enquanto estavam a pequeno-almoçar (sim, é a triste verdade), mas não se preocupem porque nem tudo foi mau e a senhora que ia na minha fila mudou-se para o fundo do avião para poder dormir, deixando-me com as três cadeiras vazias. Claro que não as usei visto que fui a ler a viagem toda. Cheguei, com os tais 40 minutos de atraso, Termini, casa.
Lar, doce lar? Só para descobrir que o Maxime tinha deixado todos os tupperwares e pratos para lavar – isto há duas semanas atrás. Não tive tempo para me chatear sequer, pousei as minhas coisas, refiz a mala e lá fui eu para Padova, onde a Maria e a Kate já estavam à minha espera, chegadas de Veneza – onde era suposto encontrarmo-nos se o meu avião não tivesse sofrido o dito atraso.
Padova, 22h56m. Uma pequena corrida para o hostel, onde o homem estava à minha espera (estavam cheios, como veêm...) e me pos no quarto delas, claro. Depois de muita ginástica para tirar o colchão do beliche de cima para o chão – trauma de infância – de jantar um folhado de chocolate que temos a certeza que estava fora do prazo e de muita conversa e net até ser misteriosamente cortada, fomos preparar-nos para dormir numa casa de banho sem luz. Lindo.
o nosso quarto!
Dia seguinte fomos acordadas pelas senhoras da limpeza às 10:30 da manhã, saímos, fomos tomar o pequeno-almoço e andámos a passear por Padova até à noite. Posso dizer que vimos os hot spots todos, incluíndo as estátuas mais estranhas... enfim. Entretanto chegou a Teresa que nos ia dar um tecto, lanchámos, tomámos banho (nem queiram saber o quanto nós queríamos este banho) e ficámos à espera da Inês, da Sofia e da Ana que vieram via Milano. Estava oficialmente infiltrada! Ah, porque me esqueci desse pequeno promenor: infiltrei-me no capodanno delas. É só um pequeno detalhe quase insignificante.
Sobre o dia 1 – subida à torre com 500 degraus, Mc Donald’s, pedir chinês pelo telefone, primeiro episódio de FRIENDS de sempre – e regresso a Roma.
as torres de Italia
Mas isso é outra história.