quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

#140 - O Sistema Italiano, Parte II

Sobre o post anterior, digo que um 26 e um 27 fazem acalmar as furias contra o sistema.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

#132 – O Sistema Italiano

Quem raio é que muda a data de um exame na VÉSPERA, na internet e NÃO PÕE SEQUER UM AVISO? Onde é que está a consideração pelas pessoas que NÃO TÊM INTERNET EM CASA? Pelas pessoas que passaram dias a estudar para um exame e agora estão forçadas a ficar um dia e meio que JÁ TINHAM COISAS PLANEADAS à toa da vida? Deve ser a mesma consideração daqueles que mudaram o exame de Marketing Internacional de dia 16 para dia 30, mais uma vez SEM AVISAR NINGUÉM. No meu país as coisas não são nada assim.

É esta a minha fúria de hoje.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

#124 - Mary Kate em Roma

Na estação de Bologna Centrale os comboios partem-se ao meio. Um inofensivo comboio da 1:21 da manhã com direcção Roma Tiburtina no binário 3 parte-se ao meio, metade vai para Lecce. Adivinhem em que metade é que estávamos? Certo. Portanto saír em Rimini, voltar para Bologna, apanhar outro comboio para o Termini. Duas destas viagens completamente clandestinas, apenas rezando para que não aparecesse o pica. Ou então chorávamos. A sério que tentámos comprar o bilhete certo, mas dizia que o comboio estava cheio... Muitas horas, TUC e paragens depois, chegámos a casa às 11 da manhã – nunca estive tão feliz.
Elas vieram dormir mas eu tinha outros planos: BANHO (não, não quero falar disto nem dos banhos que tomámos ou não tomámos. A logística é complicada, é o que eu tenho a dizer.), lavar a loiça (sim, aqueles pratos e tupperwares? Ainda lá estavam.), e descobrir que... NÃO TEMOS NET EM CASA. Sim, é verdade OUTRA VEZ. Começo a achar que foi o António que me rogou uma praga quando eu disse que íamos roubar o vizinho para sempre. Lá saímos para almoçar depois de todas estarem arranjadas e descansadas, mas estava a chover portanto não vimos grande coisa...

HIGLIGHTS DA VISITA: não vou relatar a visita toda porque já toda a gente sabe o que é que mostramos por aqui, mas digo-vos que elas gostaram muito da cidade, que a Maria realizou dois sonhos de vida (três, se contarmos com o tal crepe de nutella...) e que vimos o Papa no primeiro Domingo do ano! Very exciting. Tenho pena de ter uma pen pequena e não ter podido trazer o nosso vídeo para fazer um upload aqui, de certeza que todos iam gostar de nos ver – versão renovada. O Maxime chegou dia 4 e hoje elas foram-se embora, de volta a Ljubljana.

Maria em cooking-mode.


À Maria e à Kate: obrigada por terem vindo. Adorei que cá estivessem comigo! Foi uma semana inteira de loucos e Itália-rail, e para a próxima que virmos alguém a trocar notas de 500€ no meio de uma fila para a Capela Sistina juro que agarramos e fugimos para ir às compras! Estou a brincar. Tão cedo não volto a por lá os pés.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

#120 - Chegada, Capodanno e afins

A minha chegada a Roma estava agendada para dia 29 de Dezembro de 2008, precisamente 10 dias depois de chegar a Lisboa. 9:25 da manhã para ser mais precisa, e como tal lá estava eu no aeroporto cedo demais para uma segunda-feira apenas com os meus queridos pais a despedirem-se de mim. Claro que a minha primeira viagem de avião absolutamente sozinha tinha que ter alguma complicação e a minha foi o simples facto de haver um problema com o número de passageiros que fez com que ficássemos 40 minutos em recontagens e assim. O casal à minha frente decidiu ter as cadeiras o mais reclinado possível mesmo enquanto estavam a pequeno-almoçar (sim, é a triste verdade), mas não se preocupem porque nem tudo foi mau e a senhora que ia na minha fila mudou-se para o fundo do avião para poder dormir, deixando-me com as três cadeiras vazias. Claro que não as usei visto que fui a ler a viagem toda. Cheguei, com os tais 40 minutos de atraso, Termini, casa.

Lar, doce lar? Só para descobrir que o Maxime tinha deixado todos os tupperwares e pratos para lavar – isto há duas semanas atrás. Não tive tempo para me chatear sequer, pousei as minhas coisas, refiz a mala e lá fui eu para Padova, onde a Maria e a Kate já estavam à minha espera, chegadas de Veneza – onde era suposto encontrarmo-nos se o meu avião não tivesse sofrido o dito atraso.

Padova, 22h56m. Uma pequena corrida para o hostel, onde o homem estava à minha espera (estavam cheios, como veêm...) e me pos no quarto delas, claro. Depois de muita ginástica para tirar o colchão do beliche de cima para o chão – trauma de infância – de jantar um folhado de chocolate que temos a certeza que estava fora do prazo e de muita conversa e net até ser misteriosamente cortada, fomos preparar-nos para dormir numa casa de banho sem luz. Lindo.


o nosso quarto!

Dia seguinte fomos acordadas pelas senhoras da limpeza às 10:30 da manhã, saímos, fomos tomar o pequeno-almoço e andámos a passear por Padova até à noite. Posso dizer que vimos os hot spots todos, incluíndo as estátuas mais estranhas... enfim. Entretanto chegou a Teresa que nos ia dar um tecto, lanchámos, tomámos banho (nem queiram saber o quanto nós queríamos este banho) e ficámos à espera da Inês, da Sofia e da Ana que vieram via Milano. Estava oficialmente infiltrada! Ah, porque me esqueci desse pequeno promenor: infiltrei-me no capodanno delas. É só um pequeno detalhe quase insignificante.



a dita estatua - o que é que se passava aqui?


O dia seguinte era o último dia do ano. Acordámos às 10 da manhã visto que as housemates italianas da Teresa gostavam particularmente do karaoke dos Abba mas depois da devida ronha, preparação de comida e etc fomos para Bologna (no comboio das 19:30) onde iríamos passar o Capodanno. Lá chegadas estava a chover – yes! – mas visto que a Inês e a Teresa já conheciam a cidade lá fomos ter a casa da Joana, onde estavam os restantes membros do nosso capodanno: a Joana, a Guigui, a Kika, a Marta e a Joana. Ou seja, éramos 12 meninas (mais o housemate da Joana, sobre o qual não tenho nenhum comentário a fazer, excepto que o amigo dele a dada altura me perguntou se a Maria era eslovena.) e tenho a dizer que foi muuito giro. Ficam as chapas.

a famosa sequencia de 10! (faltam 7 como é obvio)

a queima do lobo na Piazza Maggiore

Kate, Sofia e o homem mais estranho que la estava.


Sobre o dia 1 – subida à torre com 500 degraus, Mc Donald’s, pedir chinês pelo telefone, primeiro episódio de FRIENDS de sempre – e regresso a Roma.
as torres de Italia
Mas isso é outra história.